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sábado, 10 de outubro de 2009

Review: "Halo 3: ODST"



Após fazer a transição inesperada alguns anos atrás de alguém que tinha os jogos como hobby para jornalista de games, uma das primeiras coisas que fiz foi jogar a série "Halo".

Vindo de um passado de games pesados de PC e jogos iniciais de combate em primeira pessoa como "Unreal" e "Quake", nunca tinha levado os shooters de consoles a sério. Mas sabia que precisava tentar entender "Halo", a franquia que tinha lançado o Xbox e impulsionado a Microsoft no negócio dos consoles contra o PlayStation da Sony.

O que encontrei não me surpreendeu. Também não me impressionou. Como série single-player, "Halo" é a ópera de ficção científica pseudointelectual consumida com bastante diversão nos tiroteios, mas sem muita inteligência ou caráter. A última incursão da franquia, "Halo 3: ODST", não faz nada para mudar essa avaliação. A Microsoft Games Studios se excedeu ao tentar cobrar o típico preço de revenda por um game completo, cerca de US$ 60, por um produto que ou deveria custar US$ 40 ou ter muito mais conteúdo para o aspecto de jogador único do produto.

Se você é um jogador online sério de consoles, em que os jogos "Halo" brilham, "ODST" (que significa Orbital Drop Shock Troopers) é obrigatório. Se você é um colecionador de "Halo" e precisa experimentar cada momento da história de "Halo", não há escolha. Todos os demais não se sentem atraídos.

O novo jogo é certamente polido e bem executado, mas não há o bastante para justificar a compra pelos jogadores offline. (E muitos jogadores de console nunca se aventuram online). Sou longe de ser o jogador mais rápido, mas terminei o jogo na dificuldade padrão em cerca de cinco horas. A maioria dos games com preço cheio hoje em dia dura de 8 a 10 horas de jogo, no mínimo. A parte triste é que "ODST" deveria ser originalmente uma expansão ou projeto lateral para os desenvolvedores da Bungie. E assim deveria ter permanecido.

Na forma e design o novo jogo é um passo à frente em complexidade e profundidade. Os games anteriores de "Halo" tinham a ver com encarar combates com o famoso Master Chief, com seu visor verde, acabando com o campo de batalha com músculos ciberneticamente desenvolvidos e armadura corporal poderosa. "ODST" tem uma abordagem mais furtiva. Em vez de controlar um Master Chief enfurecido, você controla um soldado sorrateiro conhecido apenas como o Novato (naturalmente).

O jogo abre com uma tomada impressionante enquanto você acelera até a Terra e para a cidade de New Mombasa em um pequeno módulo lançado de seu cruzador do século 26. A cidade foi recentemente dominada pelos Covenant aliens e seu papel é abrir caminho pelas ruínas da cidade para encontrar os companheiros.

A Bungie tentou dar ao mundo de "ODST" uma sensação de abertura, em que se pode ir aonde quiser e descobrir a cidade à sua maneira, em vez de ser forçado por meio de uma sequência pré-determinada de fases. É uma boa tentativa, mas na verdade não funciona. New Mombasa, em grande parte deserta à exceção das patrulhas inimigas, está isolada por portões trancados em todo lugar, e basicamente não há buscas secundárias nas quais valha a pena embarcar. A única motivação para explorar é achar terminais de computador com os vários episódios de áudio gravados da história de fundo do jogo. Games recentes como "Infamous" fazem um trabalho bem melhor de implementar o conceito de mundo aberto.

Ao explorar a cidade, você é transportado para níveis que devem religar os soldados companheiros depois que vocês se separaram na aterrissagem. Controlam-se tanques, aeronaves, e você dá muitos tiros em muitos aliens. A maioria dos ambientes é bem desenhada até os últimos 20% do jogo, em que fica óbvio que os designers estavam apenas tentando arrastar as coisas por mais uma hora. Depois de algumas fases interessantes, o fim do jogo se desenrola em áreas e corredores cada vez mais longos recheados de inimigos. Não é interessante.

O que é interessante é que "ODST" inclui todos os mapas multiplayer existentes de "Halo 3", bem como alguns novos; não é preciso ter o "Halo 3" original para jogá-lo. O game também vem com um divertido modo online cooperativo novo. A Xbox Live ainda é de longe o melhor serviço de rede de um console, e é no online em que "ODST" realmente brilha.

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